Até o dia 15 deste mês, mais de 21 mil hectares foram queimados em Minas Gerais, superando os 14,6 mil registrados no ano ado.
Os dados foram apresentados durante uma audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última quinta-feira, 25.
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De acordo com o tenente-coronel Welter Alves das Chagas, subcomandante do Comando Especializado de Bombeiros, o Estado conta com 17 Núcleos de Incêndio Florestal e 119 militares desde 2019, registrando um aumento de quase 90% nas ocorrências.
O ano de 2021 foi marcado pela maior área queimada desde o início das medições em 2013, com mais de 125 mil hectares devastados. Após esse pico, a área queimada diminuiu nos anos seguintes, mas voltou a crescer em 2024. Chagas ressaltou que cerca de 75% dos incêndios são extintos nas primeiras 24 horas, mas afirmou que ainda há muito a ser feito.
Existem 95 unidades de conservação em Minas Gerais, e a equipe de bombeiros trabalha com medidas de prevenção e combate a incêndios, utilizando dados, novos veículos e equipamentos, e realizando cursos específicos para bombeiros, brigadistas e membros da sociedade civil. Essas ações são financiadas por recursos estaduais e federais.
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