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Cidade de Minas vive isolamento devido à precariedade em estrada

30/04/2023
em Delfinópolis/MG, Trânsito
Cidade de Minas vive isolamento devido à precariedade em estrada

A população de Delfinópolis, de 7,14 mil habitantes, na região da Serra da Canastra, no Centro-Oeste do estado, reclama de isolamento e de  dificuldades de o à cidade, por causa da precariedade da BR 464, especialmente, no trecho que liga o  município a São Batista do Glória (66 quilômetros), que não é pavimentado.

Segundo os  moradores, no período de chuvas, ela fica praticamente intransitável. A população cobra providências por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT), responsável pela  manutenção da rodovia. Reivindica também a pavimentação da BR 464.

A vereadora Ana Trindade (SD), da Câmara  Municipal de Delfinópolis, afirma que as más condições do trecho rodoviário dificultam enormemente o escoamento da produção agropecuária  de Delfinópolis, O  município se destaca na produção de banana, soja, sorgo, milho e de outros produtos, além do famoso queijo Canastra. O turismo na região também é prejudicado.
Ana Trindade lembra que os moradores de Delfinópolis viajam até os (80 quilômetros de distância, maior cidade da região, para resolver questões ligadas a atendimento à saúde e à educação ou mesmo fazer compras. Para ir até os, a população tem percorrer os 66 quilômetros da BR 464.
Para “fugir” da precariedade do trecho entre Delfinópolis e São Batista do Glória, os moradores de Delfinopolis  usam como alternativa um outro percurso da LMG 856, ando por Cássia.  Nesse caminho, o  total da viagem entre Delfinópolis e os chega a  88 quilômetros.
Um problema é que, entre Delfinopólis e Cássia, os motoristas de carros de eio de  veículos de carga precisam fazer  uma demorada travessia de balsa no lago da  represa de Mascarenhas de Morais, no Rio Grande,  de responsabilidade da Companhia Hidrelétrica de Furnas.

As balsas percorrem cerca de 1,8 quilômetro no lago da represa. Os motoristas precisam aguardar mais de sete horas na fila para fazer a travessia.

Falta de manutenção em estrada

De acordo com a vereadora  Ana Trindade, a manutenção do trecho  da BR 464 entre os municípios de São João Batista do Glória Delfinópolis foi licitada pelo Dnit, que teve  uma empresa vencedora. Porém a vereadora alega que a referida  empresa “não tem prestado as manutenções necessárias nos últimos meses”.
A vereadora salienta que diversas ações foram realizadas  pela comunidade local de Delfinópolis, envolvendo lideranças do Poder Executivo e do Poder Legislativo, incluindo a realização de audiência pública, para cobrar do DNIT uma fiscalização mais efetiva do serviço de manutenção da  estrada de terra.  “Mas,  ao final, não resultaram em nada”, lamenta.
Ana Trindade lembra que  “é importante ressaltar” que o DNIT “reconhece” que a empresa contratada “é ineficaz na gestão do contrato mas não toma as medidas necessárias para o distrato”.
A vereadora  afirma que o  município do Centro-Oeste mineiro  está sendo altamente prejudicada pelas dificuldades de o. Ela lembra que  existe um outro trecho da BR 464, ente Delfinópolis e Sacramento que não é pavimentado.

“Considerando que, de um lado somos cercados pela majestosa Serra da Canastra e, de outro lado somos cercados pelas águas do Rio Grande, temos inúmeras dificuldades para o escoamento da produção agrícola, entrada e saída de turistas e da população local”, observa.

“O município de Delfinópolis é o segundo maior produtor de banana do estado de Minas Gerais e o primeiro maior produtor de soja do sudoeste mineiro, ou seja, nossa produção é expressiva e importante para o Estado de Minas Gerais e para a União . Destaco ainda o nosso grande potencial turístico, repleto de atrativos naturais, artesanatos com a fibra de banana e reconhecida gastronomia com a produção de queijo canastra e doces artesanais”, relata Ana Trindade.

O que diz o DNIT

Procurado pela reportagem do EM, por meio de nota, o DNIT assegurou que a empresa contratada continua fazendo os serviços de manutenção do trecho da BR 464. entre Delfinópolis e São Batista do Glória.  Revela que o valor do contrato de manutenção é R$ 31 milhões, com prazo de dois anos.

“O DNIT informa que o trecho questionado  possui contrato de manutenção vigente e que a empresa contratada iniciou em janeiro a limpeza das bacias d’agua e descidas d’água avançando no sentido Delfinópolis”, diz a nota.

O órgão destaca que “já disponibilizou o recurso necessário para manutenção do segmento e cobra a execução de todo objeto contratado”.

“A Autarquia realiza a limpeza dos dispositivos existentes no segmento que estão na faixa de domínio da rodovia. Já os dispositivos de drenagem fora da faixa de domínio são de responsabilidade dos proprietários dos imóveis”, explica.
“O DNIT salienta ainda que acionou a empresa para a aplicação de brita graduada como revestimento primário da rodovia. O Departamento ressalta que já iniciou o serviço de recomposição do revestimento primário com brita graduada e as equipes seguem atuando no trecho. A execução deve continuar para a conservação rodoviária e melhoria da trafegabilidade”,  informa o órgão

Projeto de asfaltamento da estrada

O DNIT diz ainda que o Departamento Edificações e Estradas de Rodagem de  Minas GHeria (DEER-MG) informou que já possui um projeto elaborado para a pavimentação do trecho da BR 464 entre Delfinopolis e São Batista do Glória. “ Atualmente, o DNIT aguarda a doação desse projeto para a devida aprovação e possibilitar a contratação das obras, conforme plano a ser definido pelo governo federal”, acrescenta a nota.

Fonte: Estado de Minas

A população de Delfinópolis, de 7,14 mil habitantes, na região da Serra da Canastra, no Centro-Oeste do estado, reclama de isolamento e de  dificuldades de o à cidade, por causa da precariedade da BR 464, especialmente, no trecho que liga o  município a São Batista do Glória (66 quilômetros), que não é pavimentado.

Segundo os  moradores, no período de chuvas, ela fica praticamente intransitável. A população cobra providências por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (DNIT), responsável pela  manutenção da rodovia. Reivindica também a pavimentação da BR 464.

A vereadora Ana Trindade (SD), da Câmara  Municipal de Delfinópolis, afirma que as más condições do trecho rodoviário dificultam enormemente o escoamento da produção agropecuária  de Delfinópolis, O  município se destaca na produção de banana, soja, sorgo, milho e de outros produtos, além do famoso queijo Canastra. O turismo na região também é prejudicado.
Ana Trindade lembra que os moradores de Delfinópolis viajam até os (80 quilômetros de distância, maior cidade da região, para resolver questões ligadas a atendimento à saúde e à educação ou mesmo fazer compras. Para ir até os, a população tem percorrer os 66 quilômetros da BR 464.
Para “fugir” da precariedade do trecho entre Delfinópolis e São Batista do Glória, os moradores de Delfinopolis  usam como alternativa um outro percurso da LMG 856, ando por Cássia.  Nesse caminho, o  total da viagem entre Delfinópolis e os chega a  88 quilômetros.
Um problema é que, entre Delfinopólis e Cássia, os motoristas de carros de eio de  veículos de carga precisam fazer  uma demorada travessia de balsa no lago da  represa de Mascarenhas de Morais, no Rio Grande,  de responsabilidade da Companhia Hidrelétrica de Furnas.

As balsas percorrem cerca de 1,8 quilômetro no lago da represa. Os motoristas precisam aguardar mais de sete horas na fila para fazer a travessia.

Falta de manutenção em estrada

De acordo com a vereadora  Ana Trindade, a manutenção do trecho  da BR 464 entre os municípios de São João Batista do Glória Delfinópolis foi licitada pelo Dnit, que teve  uma empresa vencedora. Porém a vereadora alega que a referida  empresa “não tem prestado as manutenções necessárias nos últimos meses”.
A vereadora salienta que diversas ações foram realizadas  pela comunidade local de Delfinópolis, envolvendo lideranças do Poder Executivo e do Poder Legislativo, incluindo a realização de audiência pública, para cobrar do DNIT uma fiscalização mais efetiva do serviço de manutenção da  estrada de terra.  “Mas,  ao final, não resultaram em nada”, lamenta.
Ana Trindade lembra que  “é importante ressaltar” que o DNIT “reconhece” que a empresa contratada “é ineficaz na gestão do contrato mas não toma as medidas necessárias para o distrato”.
A vereadora  afirma que o  município do Centro-Oeste mineiro  está sendo altamente prejudicada pelas dificuldades de o. Ela lembra que  existe um outro trecho da BR 464, ente Delfinópolis e Sacramento que não é pavimentado.

“Considerando que, de um lado somos cercados pela majestosa Serra da Canastra e, de outro lado somos cercados pelas águas do Rio Grande, temos inúmeras dificuldades para o escoamento da produção agrícola, entrada e saída de turistas e da população local”, observa.

“O município de Delfinópolis é o segundo maior produtor de banana do estado de Minas Gerais e o primeiro maior produtor de soja do sudoeste mineiro, ou seja, nossa produção é expressiva e importante para o Estado de Minas Gerais e para a União . Destaco ainda o nosso grande potencial turístico, repleto de atrativos naturais, artesanatos com a fibra de banana e reconhecida gastronomia com a produção de queijo canastra e doces artesanais”, relata Ana Trindade.

O que diz o DNIT

Procurado pela reportagem do EM, por meio de nota, o DNIT assegurou que a empresa contratada continua fazendo os serviços de manutenção do trecho da BR 464. entre Delfinópolis e São Batista do Glória.  Revela que o valor do contrato de manutenção é R$ 31 milhões, com prazo de dois anos.

“O DNIT informa que o trecho questionado  possui contrato de manutenção vigente e que a empresa contratada iniciou em janeiro a limpeza das bacias d’agua e descidas d’água avançando no sentido Delfinópolis”, diz a nota.

O órgão destaca que “já disponibilizou o recurso necessário para manutenção do segmento e cobra a execução de todo objeto contratado”.

“A Autarquia realiza a limpeza dos dispositivos existentes no segmento que estão na faixa de domínio da rodovia. Já os dispositivos de drenagem fora da faixa de domínio são de responsabilidade dos proprietários dos imóveis”, explica.
“O DNIT salienta ainda que acionou a empresa para a aplicação de brita graduada como revestimento primário da rodovia. O Departamento ressalta que já iniciou o serviço de recomposição do revestimento primário com brita graduada e as equipes seguem atuando no trecho. A execução deve continuar para a conservação rodoviária e melhoria da trafegabilidade”,  informa o órgão

Projeto de asfaltamento da estrada

O DNIT diz ainda que o Departamento Edificações e Estradas de Rodagem de  Minas GHeria (DEER-MG) informou que já possui um projeto elaborado para a pavimentação do trecho da BR 464 entre Delfinopolis e São Batista do Glória. “ Atualmente, o DNIT aguarda a doação desse projeto para a devida aprovação e possibilitar a contratação das obras, conforme plano a ser definido pelo governo federal”, acrescenta a nota.

Fonte: Estado de Minas
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Tags: delfinopolisdnitestradatransito

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