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Doces cristalizados de Carmo se destaca entre as 10 delícias típicas de doces em MG

29/05/2023
em Carmo do Rio Claro - MG, Cidade, Destaque
Doces cristalizados de Carmo se destaca entre as 10 delícias típicas de doces em MG

A culinária mineira é bastante conhecida em todo país por ser diversa, farta e extremamente saborosa. Com temperos, ingredientes e preparos que fazem parte da história regional. Além dos pratos salgados como o pão de queijo, feijão tropeiro e o frango com quiabo, os doces de Minas são carregados de tradição, afeto e gosto inigualável.

Fruto de uma produção artesanal, os doces mineiros são parte importante de uma gastronomia que se mantém através dos tempos. Como legado cultural, as receitas são adas de geração a geração.

Atualmente, algumas produções foram industrializadas e começaram fonte de emprego e renda em todo o Estado e também conquistado o mercado nacional.

Nesta matéria, selecionamos 10 doces de Minas Gerais que encantam os turistas e nativos da região e que você deveria degustar pelo menos uma vez na vida.

1. Ambrosia do Serro

Ambrosia de Doce de Leite

Um dos doces mais antigos de Minas Gerais é a ambrosia. O quitute é feito com leite, ovos, açúcar, cravo e canela e é uma herança trazida pelos portugueses no início do século XVII,  na época do Ciclo do Ouro. O nome do doce é de origem grega (“divino, imortal”) e está relacionada à mitologia, que utilizava a expressão “comida, manja ou alimento dos deuses”.

2. Doce de abóbora com lascas de coco de Poços de Caldas

Doce de abóbora de Poços de Caldas

O doce de abóbora pode ser servido de maneiras diferentes: em compota; com coco ralado, cravo e canela; em cubinhos mergulhados em calda de especiarias; ou em cubinhos envoltos em açúcar Cristal. Em Minas, o doce de abóbora com coco faz parte da tradição de Poços de Caldas. No Doce da Roça, a produção é artesanal, feito no fogão à lenha, no tacho de cobre e colher de pau e enformado na folha de bananeira. O doce da abóbora é feito com lasca de coco.

Os diferenciais são o tamanho (são grandes, do tamanho de uma roda de caminhão – o menor tem 100 kg), é vendido a granel, ser light (usa apenas 18% de açúcar) e utiliza um brand de abóbora (com três tipos, que dá  cor, textura e sabor, por isso muita gente tenta imitar e não consegue). Ele já ganhou o prêmio de melhor doce de fruta do Brasil. E já foi duas vezes para o “Guinness – o Livro do Recordes”, um com 551 kg e 663 kg. Cada tachada dá cerca de 25 kg. É colocada uma por dia na forma. O doce de 6 kg leva seis para ser feito.

3. Doce de leite de Viçosa

O mais apreciado doce de Minas é o de leite. Está presente em todas as zoinhas de Minas desde o fim do século XVIII e é geralmente produzido no tacho de cobre.O Doce de leite Viçosa é produzido pela Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), localizado dentro do campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV),  desde 1980. A iguaria tradicional mineira já foi considerada dez vezes a melhor do Brasil, no Concurso Nacional de Produtos Lácteos, e hoje é símbolo da cidade mineira.  Entre as marcas estão os doces Viçosa, Boreal, Majestic, Sabores do Grama e Rocca entre outras.

4. Doce de queijo da Serra da Canastra

Doce de queijo Canastra

Produzida na região da serra da Canastra, a receita familiar utiliza o queijo Canastra com, no mínimo, 60 dias de maturação. Ele precisa estar bem duro para ser ralado e adicionado ao melado da rapadura. É uma receita da bisavó materna de Aline Imaculada Faria Castro. Alguns locais fazem o doce branquinho com açúcar, outros com a calda da rapadura, o que resulta na cor mais escura. O sabor é de queijo doce, porém com a presença do sal, o que resulta em um sabor muito marcante. Como é utilizado o queijo maturado, o sabor lembra muito o queijo parmesão.

5. Doces cristalizados de Carmo do Rio Claro

Doces cristalizados de Carmo do Rio Claro

Tradição dos doces cristalizados do Carmo do Rio Claro começou no início do século XX e está sempre presente nas quitandas mineiras desde sempre. Segundo estudo publicado por Alice Corrêa, Suely Quinzani e Zenir Ferreira  do Senac-SP, na edição de julho de 2017 da revista “Contextos da Alimentação”, a ideia de esculpir as cascas e frutas foi de uma jovem moradora da cidade chamada Nicota Vilela. Hoje, eles são produzidos com frutas de fazendas da região, como mamão, abóbora, laranja, figo e abacaxi.

A jovem fez os primeiros desenhos no doce de casca de mamão e aperfeiçoou sua receita ao longo dos anos, no início com a ajuda do pai e, depois, do marido. Certa vez, no casamento de uma sobrinha, a mineira surpreendeu os convidados com a receita e encantou a todos. Uma das marcas mais conhecidas é a Mistura Melada. Os doces são esculpidos em formas diversas e levam tiras das cascas e pedaços de fruta. Hoje, uma associação em Carmo do Rio Claro reúne várias doceiras que ream a tradição de geração a geração.

6. Doces de compotas de Araxá

Compota de Ambrosia de Araxá

As famosas compotas de Araxá, são doces feitos 100% artesanais produzidos na região do Alto Paranaíba. Um dos mais famosos é a ambrosia. Uma das marcas mais antigas e tradicionais é a dona Joana d’Arc, conhecida como Dona Joaninha, que tem uma das fábricas mais tradicionais e uma referência na cidade, que iniciou a produção para comercialização em 1970. Ela já reou toda técnica e conhecimento para o filho e a nora. O processo de fabricação das compotas é realizado em tachos de cobre, sem conservantes ou corantes. Além disso, o sistema de esterilização é feito através de água fervendo (vácuo). As compotas mais tradicionais são as de frutas, doce de leite, ambrosia, cocada amarela e fio de ovos.

7. Goiabada Cascão de São Bartolomeu

A goiaba cascão é o produto mais típico do distrito de Ouro Preto e orgulho dos moradores

A goiabada cascão é um doce tipicamente mineiro feito atrás de uma técnica centenária, por pessoas simples que tiram da arte de fazer um bom doce o seu sustento. A produção artesanal do doce de São Bartolomeu foi considerada em 2008 Patrimônio Histórico Cultural e Imaterial da cidade de Ouro Preto. A fruta da goiabeira é encontrada em todos os quintais das casas de São Bartolomeu, é utilizada para produzir não só a goiabada cascão, mas doces diversos como geleias e licores. Quer saber mais, leia nossa matéria: Gosta de goiabada cascão? Então você precisa conhecer São Bartolomeu. Todos os anos, desde 1997, acontece no mês de abril a tradicional Festa da Goiaba, que já está em sua 26ª edição.

8. Lamparina e queca de Nova Lima

Queca de Nova Lima

A lamparina é uma massa folhada que tem como principal ingrediente o coco. A receita é uma adaptação do pastel de Belém, doce de origem portuguesa. Moradores da cidade contam que ela tem esse nome porque em cima do doce colocava-se um pavio embebido em azeite e água que era acendido com fogo, da mesma forma como se acende uma lamparina. Já a queca tem seu nome derivado do “christmas cake”, o bolo de Natal inglês. Com uma lista extensa de ingredientes extensa, há atualmente na cidade várias receitas diferentes da queca. A mais tradicional é feita com frutas cristalizadas, nozes, castanhas, as, cerejas e ameixa e chegou à cidade junto com os britânicos. Ambos os doces são considerados Patrimônio Imaterial Municipal de Nova Lima. Todo mês de agosto acontece a Feira de Queca e Lamparina.

9. Pé de moleque de Piranguinho

Piranguinho produz sete pés de moleque por habitante, cerca de 60 mil por mês

Piranguinho, no sul de Minas, é uma cidade pequena famosa pela produção do pé de moleque. A tradição iniciou através da dona Matilde Cunha Torino, que preparava o doce para o marido vender na estação de trem, nos anos 1930, e até hoje é comercializado por seus descendentes na tradicional e famosa Barraca Vermelha. Atualmente, o saboroso doce é facilmente encontrado em barracas coloridas às margens da rodovia BR-459. Em julho, a cidade realiza a Festa do Maior Pé de Moleque do Mundo: quando uma fileira de tabuleiros chega a 20 ou mais metros na principal praça da cidade, um “pé de molequeiro” despeja o doce quente nos vãos entre os tabuleiros para o pé de moleque ficar sem emendas. Só depois o doce é cortado em quadrados. Todo o ano o doce ganha três metros a mais do que na edição anterior. A receita artesanal é tomada como Patrimônio Imaterial de Minas e também do município.

10. Rocambole de Lagoa Dourada

Quitute. Rocambole é a maior atração gastronômica de Lagoa Dourada

Localizada no caminho para Tiradentes, Lagoa Dourada é nacionalmente conhecida como a terra do legítimo rocambole, uma tradição perpetuada pelas famílias da região. O rocambole é feito com uma massa de pão-de-ló fina, com pouca gordura e recheada. Na massa, a-se o recheio e, depois, ela é enrolada. Segundo relatos locais, a receita original foi criada pelo libanês Miguel Youssef e sua esposa lagoense Dolores em 1907. O casal começou a produzir o doce e outros quitutes em um estabelecimento que ficava ao lado do ponto de ônibus da linha São João del-Rei/Lagoa Dourada.  A tradição do rocambole ou de geração em geração e se disseminou pela cidade, principalmente na avenida principal da cidade. Os estabelecimentos que produzem o doce recheado alardeiam produzir o legítimo e autêntico rocambole.

Fonte: O Tempo 

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Tags: carmodestaquedoces cristalizados

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