Os incêndios criminosos que afetam várias regiões do Brasil, especialmente São Paulo e Minas Gerais, estão causando sérios prejuízos ao setor sucroalcooleiro. Em Minas Gerais, o Triângulo Mineiro, principal polo de cana-de-açúcar do Estado, foi gravemente afetado, com cerca de 35% da safra ainda não colhida sendo destruída pelas chamas. A queima antecipada da cana pode comprometer a qualidade da matéria-prima, impactando a produção de açúcar e etanol.
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A seca prolongada no Estado também preocupa, pois pode afetar a rebrota da cana e, consequentemente, a próxima safra. O presidente da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, destaca a importância de uma estrutura robusta de prevenção e combate a incêndios, que inclui caminhões-pipa e colaboradores treinados pelo Corpo de Bombeiros.
Em São Paulo, os incêndios, que afetam quase 50 cidades, podem resultar em prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. O governador Tarcísio de Freitas mencionou investigações sobre a possível participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) na propagação dos incêndios. A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) prevê impactos diretos nos preços do açúcar e do etanol devido à redução na produtividade e à perda de biomassa.
Fonte: Portal da Cidade de Guaxupé
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