A Unifal (Universidade Federal de Alfenas) aparece na nona colocação em Minas Gerais no ranking das melhores universidades do Estado. O indicador é o IGC (Índice Geral de Cursos), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os dados divulgados pelo MEC, na semana ada, são relativos ao ano de 2021. Na nona colocação entre as universidades de Minas, a Unifal atingiu a faixa 4 – em uma escala que vai de 1 a 5. O IGC considera tanto universidades públicas como as privadas.
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) está no topo do ranking, seguida pelas universidades federais de Viçosa, Lavras, Uberlândia, Juiz de Fora, Triângulo Mineiro e Ouro Preto, além do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais). Entre as 10 primeiras só aparecem universidades públicas. A Unifenas (Universidade José do Rosário Vellano) também aparece na lista, na 12ª posição.
A nota corresponde a um dos principais índices de qualidade das universidades brasileiras, conforme explica o professor Wellington Ferreira Lima, pró-reitor de Graduação da Unifal. O IGC da Unifal tem se mantido na faixa 4 desde que ou a ser mensurado. Essa é a faixa em que se encontram 66% das instituições federais brasileiras, mas o objetivo é estar entre os 3,6% das instituições brasileiras que estão na faixa 5 do IGC. Desde 2016, os cursos de graduação subiram 0,14 pontos.
O Inep também divulgou o Conceito Preliminar de Cursos (C), que avalia a qualidade dos cursos de graduação, também em uma escala de 1 a 5. O indicador é calculado com base no desempenho dos estudantes no Enade, no valor agregado pelo curso ao desenvolvimento dos estudantes concluintes, no perfil do corpo docente e nas condições do processo formativo.
Da Unifal foram avaliados nesta edição 14 cursos, sendo nove licenciaturas e cinco bacharelados. Ao todo, foram 2.130 cursos de instituições públicas federais com o C divulgado. Destes,1.266 tiveram o desempenho na faixa 4 (59,2%) e 62 na faixa 5 (2,9%).
Do total das instituições avaliadas, 87% são privadas e 13% públicas. A maioria (71,4%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (16,5%) e das universidades (10,1%). Os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, juntos, representam 2% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição.
