Na quinta-feira, 22, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão em Belo Horizonte, Montes Claros e São Sebastião do Paraíso.
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Esse trabalho teve como alvo uma organização criminosa, incluindo ex-gerentes bancários, falsificadores de documentos e intermediários. O grupo, segundo a Polícia Civil, é responsável por aplicar golpes milionários utilizando dados de pessoas físicas e jurídicas. O prejuízo ultraa R$ 20 milhões de reais.
Mais de cem policiais civis participaram da operação.
Segundo o delegado regional em São Sebastião do Paraíso, Tiago Bordini, a investigação revelou que o golpe não se limitava a pessoas físicas. “Além das vítimas que tiveram seus nomes usados, também há prejuízo direto às instituições financeiras, que foram enganadas com o uso de documentos falsos e conivência de alguns de seus próprios gerentes”, ressaltou.
Resultados e desdobramentos
Ao todo, foram bloqueadas 97 contas bancárias e quebrados os sigilos bancário e fiscal de vários alvos. Entre os 15 presos, estão quatro gerentes bancários em atividade e dois ex-gerentes, além de falsificadores e operadores do esquema. Pelo menos três dos detidos confessaram participação, um deles itindo que chegou a abrir 40 contas fraudulentas e que recebia 10% de comissão sobre os empréstimos contratados.
No curso da operação, também foram cumpridos mandados em quatro agências bancárias, pertencentes a três instituições financeiras distintas, que colaboram com a investigação e já afastaram parte dos suspeitos de envolvimento.
O chefe do 18º Departamento, delegado Marcos Pimenta, destacou a importância da investigação conduzida pela equipe do Sul de Minas: “A Polícia Civil está atenta e vai continuar reprimindo o crime organizado em todas as suas formas. Esse é só o primeiro o”, disse.
